Muitos de vocês podem estar se perguntando por que, em um mundo tão digital, pedimos a nossos alunos do 3º ano para fazerem uma maquete do quarteirão da escola. Afinal, não seria mais fácil apenas usar o Google Maps ou um app 3D?
A resposta é simples: acreditamos no poder da aprendizagem que vai além da tela.
A maquete como ferramenta de ensino
- Desenvolvimento do raciocínio espacial: O conceito de espaço e de “mapa” é abstrato para a idade deles. Ao construir, as crianças precisam entender a proporção, a distância e a posição dos elementos. Isso ajuda a construir a base para o pensamento lógico e matemático no futuro.
- Trabalho em equipe e resolução de problemas: Seja em grupo ou individualmente, o projeto exige planejamento. Como eles vão representar a padaria? E a árvore do estacionamento? Essas decisões estimulam a colaboração e a criatividade.
- Conexão com o mundo real: A maquete traz a sala de aula para a realidade. Eles saem do mundo virtual e percebem o ambiente que os cerca de uma forma nova, valorizando os detalhes da comunidade.
- Habilidades que a tecnologia não substitui: A maquete envolve habilidades manuais, paciência e a satisfação de ver um projeto ganhar forma. São competências essenciais que complementam o aprendizado digital e preparam nossos alunos para um futuro onde o pensamento crítico e a capacidade de inovar são cada vez mais importantes.
Nosso objetivo é que a escola seja um lugar onde a tecnologia e as tradições se complementam. As maquetes não são um retrocesso, mas sim uma forma de construir pontes entre o mundo físico e o virtual, preparando nossos alunos para serem cidadãos completos e curiosos.
O toque final: a exposição dos trabalhos
Para celebrar o esforço e a criatividade dos nossos pequenos, realizamos uma exposição das maquetes na escola. Foi uma oportunidade de compartilhar as criações com outras turmas, valorizando seus trabalhos e fortalecendo autoestima e pertencimento.

















































































